Já pintei vários quadros,
imaginando como será esse sorriso que me desarme.
Cultivei tantos sonhos que já não sei em qual acreditar.
Até pedi ao vento que te fale sobre mim.
Onde, quando, quanto terei que te esperar?
Se não tenho sentido nada novo, nesta solidão.
Quem será? Onde estará?
Sei que existe em algum lugar no tempo.
E se te deixei passar, quem sabe ainda não te encontro...
Desenhei esse olhar em que eu possa me perder.
Promessas, histórias falsas.
Não me pergunte por que te busquei em outros braços,
que não souberam me querer.
E tenho tanto medo de me enganar outra vez.
Quem nunca pensou?...
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